A vida é uma graça divina que não
pode ser enquadrada em uma definição, ou resumida em uma lista de condições. As
graças que recebemos todos os dias estão em nosso redor. E apesar das graças já
estarem disponíveis, é preciso ter mérito para reconhecê-las. Esse mérito é o
exercício de expansão de consciência de mundo que fazemos para ver e perceber
as graças que já nos foram dadas. Quem não desenvolve méritos não consegue
enxergar as graças que a vida oferece, e só enxerga a DES-GRAÇA.
Esse pensamento acima é de uma autora
chamada Dulce Magalhães, ela diz que graça é estar vivo ter uma nova chance de
se realizar todos os dias. Estamos em tempos de aprender que a vida é uma
dádiva e também uma responsabilidade. Assim ela diz que o exercício maior da
vida não é o sucesso profissional, a realização financeira, constituir família
feliz ou um patrimônio sólido. O maior exercício que podemos desenvolver é o da
nossa consciência.
A autora sugere que abramos os olhos
da percepção, porque tudo já esta dado e disponível, mas se não formos capazes
de enxergar, como poderemos usufruir de tanta graça?
Podemos considerar que já demos um
pequeno passo – nascemos. No entanto é preciso fazer o parto da consciência,
dar a luz a uma nova forma de ver e viver, pois não há cegueira maior do que
aquela que nos impomos pelo bloqueio da percepção.
“Há um tempo para tudo na vida, para
nascer, crescer, escolher e para fazer”. A proposta agora diz respeito ao tempo
de despertar, abrir os olhos e verdadeiramente, enxergar-se, perceber-se o que
cabe a cada um realizar, refazer, abrir mão, conquistar. É tempo de ser, e só
podemos Ser experimentando a vida e desenvolvendo a própria consciência. (Guimarãens,
107)
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