Neste
testo os autores procuram retratar o dia a dia do Centro Restauração, na cidade
do Recife, PE. A realidade hospitalar e as experiências dos participantes desse
cenário crítico envolvem a situação-limite entre o viver e o morrer do paciente
e as ações dos profissionais cuidadores para o tratamento necessário. Refletem
sobre o sofrimento do paciente grande queimado, no momento em que seus recursos
psicológicos se encontram diante do trauma sofrido e como suporta e enfrenta o
desafio, junto à equipe de saúde, de cicatrizar a sua pele danificada pela ação
do calor.
Procurando
considerar as experiências do paciente e o modo como ele enfrenta e suporta o
tratamento necessário. Nesse sentido afirmam que o grande queimado pode
apresentar reações distintas pela sua singularidade, como forma de expressar o
insuportável; muitas vezes, pedem para morrer como recusa ao tratamento,
prolongado e extremamente doloroso, ou querem ir embora, minimizando o seu
quadro, tentando fugir do insuportável. Querem também afastar-se não só do seu
tratamento e das normas institucionais, mas do confronto com o sofrimento dos
demais pacientes e dos acontecimentos na enfermaria. Ainda no texto ressaltam que essas reflexões poderão se ampliar para
qualquer outra situação-limite de adoecimento, na qual o paciente precisará
buscar forças para suportar um tratamento, (re)conhecer-se em seu sofrimento e
compreender o sentido dado por ele à experiência vivida. E é esse viés que
quero pegar para expor um pensamento ou teoria de como vejo ou penso o ser
humano na sua existência. Possuo uma teoria que o ser humano se aproxima em sua
evolução, crescimento e desenvolvimento, as fazes do desenvolvimento de uma
borboleta...
Se pensarmos no processo de desenvolvimento desse
inseto, podemos afirmar que ele passa por varias fazes, do ovo, passa a
lagarta, o casulo até chegar a borboleta. Pois bem considero dentro dessas
fazes, que existem os processos de desenvolvimento e dentro dos processos de
desenvolvimentos considero ainda que existam frações de fazes. Começando pelo
ovo, assim que é colocado pelo inseto ele passa pelo processo de maturação,
dentro desse processo de maturação a lagarta não poderá sair, correndo o risco
de não estar bem formada, pois existe ai, as frações do processo de
desenvolvimento, assim acontece com a lagarta até chegar ao casulo, e durante
todo o processo de maturação do casulo, então e só então a borboleta poderá sair
esse processo não pode ser alterado em nenhuma de suas frações do processo de
desenvolvimento.
Na minha
concepção as pessoas também passam por todo esse processo de desenvolvimento.
Podemos então pensar que algumas pessoas se encontram na faze do ovo, por
exemplo, se o processo estiver no principio, vai ter que passar por todas as
frações de amadurecimento para depois sair dessa faze. Se estiver mais evoluída
já como larva, ainda assim terá que passar por todas as frações do processo
de desenvolvimento, e se estiver na fase
do casulo, que considero o ser que já se voltou para si, e passa a refletir
sobre suas ações e o seu ser no mundo, terá também que passar por todo esse
processo até chegar a fase final que é a borboleta. Todas estas fases devem ser
rigorosamente respeitadas, como sabemos. Pois bem voltando ao texto, os autores
se questionam por que alguns pacientes, grande queimados, não conseguem
suportar tanto sofrimento mesmo com todo o auxilio da equipe médica, enquanto
outros em estados até mais grave conseguem reagir, encontrando forças dentro de
si revertendo a situação.
Enquanto
lia o texto o pensamento, sobre as fases da borboleta me acompanharam o tempo
todo. Penso que dentro de cada principio até o fim de uma fase alcançamos um
grau de desenvolvimento, crescimento e evolução, com isso o ser humano também dentro desse
processo vai lidar com as dificuldades conforme seu entendimento do mundo e de
si mesmo. Quanto mais o ser humano se encontrar próximo a fase da
borboleta mais maduro estará para atuar
no mundo enfrentando as adversidades com responsabilidade e segurança, do
contrário serão seres imaturos, semelhantes a
crianças, que um dia irão crescer, pois afinal ninguém pode fugir dessas
fases e frações de processos de desenvolvimento. Pensando desse modo podemos
dizer que os pacientes não desistem da vida em função do sofrimento, só não
sabem como se faz para sair dele, sendo aniquilados por sua imaturidade
fracional do processo.
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