terça-feira, 5 de maio de 2015

"Vividação e situação Limite: A experiência entre o viver e o morrer no cotidiano do Hospital".


Neste testo os autores procuram retratar o dia a dia do Centro Restauração, na cidade do Recife, PE. A realidade hospitalar e as experiências dos participantes desse cenário crítico envolvem a situação-limite entre o viver e o morrer do paciente e as ações dos profissionais cuidadores para o tratamento necessário. Refletem sobre o sofrimento do paciente grande queimado, no momento em que seus recursos psicológicos se encontram diante do trauma sofrido e como suporta e enfrenta o desafio, junto à equipe de saúde, de cicatrizar a sua pele danificada pela ação do calor.
Procurando considerar as experiências do paciente e o modo como ele enfrenta e suporta o tratamento necessário. Nesse sentido afirmam que o grande queimado pode apresentar reações distintas pela sua singularidade, como forma de expressar o insuportável; muitas vezes, pedem para morrer como recusa ao tratamento, prolongado e extremamente doloroso, ou querem ir embora, minimizando o seu quadro, tentando fugir do insuportável. Querem também afastar-se não só do seu tratamento e das normas institucionais, mas do confronto com o sofrimento dos demais pacientes e dos acontecimentos na enfermaria. Ainda no texto ressaltam que essas reflexões poderão se ampliar para qualquer outra situação-limite de adoecimento, na qual o paciente precisará buscar forças para suportar um tratamento, (re)conhecer-se em seu sofrimento e compreender o sentido dado por ele à experiência vivida. E é esse viés que quero pegar para expor um pensamento ou teoria de como vejo ou penso o ser humano na sua existência. Possuo uma teoria que o ser humano se aproxima em sua evolução, crescimento e desenvolvimento, as fazes do desenvolvimento de uma borboleta...
Se pensarmos no processo de desenvolvimento desse inseto, podemos afirmar que ele passa por varias fazes, do ovo, passa a lagarta, o casulo até chegar a borboleta. Pois bem considero dentro dessas fazes, que existem os processos de desenvolvimento e dentro dos processos de desenvolvimentos considero ainda que existam frações de fazes. Começando pelo ovo, assim que é colocado pelo inseto ele passa pelo processo de maturação, dentro desse processo de maturação a lagarta não poderá sair, correndo o risco de não estar bem formada, pois existe ai, as frações do processo de desenvolvimento, assim acontece com a lagarta até chegar ao casulo, e durante todo o processo de maturação do casulo, então e só então a borboleta poderá sair esse processo não pode ser alterado em nenhuma de suas frações do processo de desenvolvimento.
Na minha concepção as pessoas também passam por todo esse processo de desenvolvimento. Podemos então pensar que algumas pessoas se encontram na faze do ovo, por exemplo, se o processo estiver no principio, vai ter que passar por todas as frações de amadurecimento para depois sair dessa faze. Se estiver mais evoluída já como larva, ainda assim terá que passar por todas as frações do processo de  desenvolvimento, e se estiver na fase do casulo, que considero o ser que já se voltou para si, e passa a refletir sobre suas ações e o seu ser no mundo, terá também que passar por todo esse processo até chegar a fase final que é a borboleta. Todas estas fases devem ser rigorosamente respeitadas, como sabemos. Pois bem voltando ao texto, os autores se questionam por que alguns pacientes, grande queimados, não conseguem suportar tanto sofrimento mesmo com todo o auxilio da equipe médica, enquanto outros em estados até mais grave conseguem reagir, encontrando forças dentro de si revertendo a situação.
Enquanto lia o texto o pensamento, sobre as fases da borboleta me acompanharam o tempo todo. Penso que dentro de cada principio até o fim de uma fase alcançamos um grau de desenvolvimento, crescimento e evolução,  com isso o ser humano também dentro desse processo vai lidar com as dificuldades conforme seu entendimento do mundo e de si mesmo. Quanto mais o ser humano se encontrar próximo a fase da borboleta  mais maduro estará para atuar no mundo enfrentando as adversidades com responsabilidade e segurança, do contrário serão seres imaturos, semelhantes a  crianças, que um dia irão crescer, pois afinal ninguém pode fugir dessas fases e frações de processos de desenvolvimento. Pensando desse modo podemos dizer que os pacientes não desistem da vida em função do sofrimento, só não sabem como se faz para sair dele, sendo aniquilados por sua imaturidade fracional do processo.






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